Neovocalidade e Intermidialidade

Neovocalidade e Intermidialidade

Neovocalidade e Intermidialidade

por Thais Piloto da Silva -
Número de respostas: 1

Com a leitura dos textos e os comentários dos colegas, é possível notar como nos vemos diante desse mundo que constantemente muda os modos de produção e de recepção de arte. Acho muito válido pensar a performance como tradução, pois, como em traduções textuais, podemos ver a percepção de quem performa, e isso é, ao meu ver, um ponto muito relevante.

Nas performances trazidas aqui podemos sentir o impacto que nos provoca, e acredito que esse impacto e essa sensação que sentimos é única para cada pessoa que traduz ou performa. Vejo a tradução, e também a performance, como uma constante ressignificação dos nossos corpos, textos e pensamentos, de cada uma dessas manifestações tiramos algo novo.

E, sim, vemos que nos dias atuais temos que repensar essa recepção com as mídias sociais, elas mudam sim essa passagem e a própria recepção do ouvinte/leitor, isso muda toda a experiência. Mas também destaco a importância dessas mídias hoje, em situação de pandemia e quarentena, sendo elas nosso único recurso para continuar produzindo e reproduzindo arte.

Em resposta à Thais Piloto da Silva

Re: Neovocalidade e Intermidialidade

por Eleonora Frenkel Barretto -

Bem por aí, Thais. Que bom que os textos e os diálogos estão criando ressonâncias. A criação artística segue sendo um dos modos mais fortes de resistência e resiliência, não é mesmo? Como disse Deleuze, resistir é criar.

E temos criado a partir de restos, desde sempre.

"Construir sobre ruínas", um poema visual de R. Aleixo que repetimos muitas vezes.