Os indicadores podem ser quantitativos ou qualitativos. Em algumas situações, indicadores qualitativos são mais adequados, como é o caso de quando não forem disponíveis informações quantitativas; de quando o atributo de interesse é inerentemente não quantificável; ou de quando as determinações de custo assim o obrigarem.
No contexto da construção dos Planos Estaduais de Cultura, os indicadores devem estar relacionados basicamente às metas.
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Essas metas são estabelecidas no processo de planejamento dentro de uma expectativa de que elas sejam, de alguma maneira, alcançável. Isso significa que não é viável o estabelecimento de metas tão audaciosas ao ponto de se saber ser impossível seu alcance. Os indicadores existem justamente para verificar os progressos no sentido do alcance das metas, que devem ser observáveis ou mensuráveis. Assim, a utilização de indicadores é uma maneira de monitorar de forma adequada a execução do Plano, pois fornece uma medida do alcance das metas definidas.
Lembre-se de que um dos prerrequisitos para a formulação e a utilização de sistemas de indicadores para acompanhamento dos Planos é o de que eles sejam compreensíveis.
Os indicadores são meios de comunicação e toda forma de comunicação requer entendimento entre os participantes do processo. Nesse sentido, os indicadores selecionados para fazer esse acompanhamento devem ser os mais transparentes possíveis, e os seus usuários devem ser estimulados a compreender o seu significado e a sua significância para a boa condução dos Planos. Observe as dicas para a construção dos indicadores relacionados às metas e às ações a seguir:
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Por que utilizar indicadores?
O que possibilita qualificar um processo de gestão é a sua mensuração. Por isso, a gestão de atividades e o processo decisório necessitam de maneiras de mensurar o progresso de uma organização ou área, e os indicadores são uma importante ferramenta neste processo.
Continuando esse tema, na próxima página trataremos sobre mensuração.