Concordo que técnica não é sinônimo de neutralidade. Certamente há interpretação e interferência. Talvez a distinção resida no uso que se faz da linguagem em cada um dos discursos. Pensemos na tradução de anúncios, de propaganda turística, por exemplo; provavelmente surgirão diversos aspectos performativos da linguagem para lidar. Um manual de operação de um equipamento, por sua vez, talvez explore mais a função comunicativa direta. Mas sempre haverá escolhas no processo de tradução e não neutralidade ou transparência entre uma língua e outra.