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Tradução, Performance e Descolonização

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Comentário de tradução

Condições de conclusão
Aberto: segunda-feira, 29 jun. 2020, 00:00
Vencimento: domingo, 12 jul. 2020, 00:00

Leia a tradução de Douglas Diegues para o poema L’Albatros (1859), de Charles Baudelaire:

The Albatroz (2015), por D. Diegues

Por mera dibersione los mitaruzús marineros

Curten cazar albatroz (big birds de los oceânikos sertanismos)

Que seguen tranquipá indolentes viajeros

Al barco que avanza sobre amargos abismos

 

Mal los ponen allí sobre la cubierta

Príncipe del azur, torpes, desengonzado

Las inmensas alas morotís tipo muertas

Penden borocochôs qual remos por los costados

 

Qué mongólico qué gil el viajero alado!

Ele antes tan belo que tontón agora sobre el suelo!

Com la pipa un deles nel pico le ha torturado

Otro se burla imitando suo rengo inútil vuelo!

 

El poeta es igualito allá en la pura altura

Poco importan rayos tempestad desembestada

Exiliado en este mundo era uma vez la aventura

Sua alas de gigante nom le servem para nada

 

Leia o poema L’Albatros (1859), escrito por C. Baudelaire, em francês:

Souvent, pour s’amuser, les hommes d’équipage
Prennent des albatros, vastes oiseaux des mers,
Qui suivent, indolents compagnons de voyage,
Le navire glissant sur les gouffres amers.

À peine les ont-ils déposés sur les planches,
Que ces rois de l’azur, maladroits et honteux,
Laissent piteusement leurs grandes ailes blanches
Comme des avirons traîner à côté d’eux.

Ce voyageur ailé, comme il est gauche et veule!
Lui, naguère si beau, qu’il est comique et laid!
L’un agace son bec avec un brûle-gueule,
L’autre mime, en boitant, l’infirme qui volait!

Le Poète est semblable au prince des nuées
Qui hante la tempête et se rit de l’archer;
Exilé sur le sol au milieu des huées,
Ses ailes de géant l’empêchent de marcher.

 

Leia a tradução de Teófilo Dias (1854-1889):

O ALBATROZ

O nauta, muita vez, por diversão, costuma
Apanhar o albatroz, águia dos mares largos,
Que segue desdenhoso a esteira de áurea espuma
Da nau que talha a onda em vórtices amargos.

Mal se expõe do convés ás gargalhadas francas,
O herói, que aos céus vingava os páramos extremos,
Deixa piedosamente as grandes asas brancas
Colherem-se nos pés, como esquecidos remos.

Como a envergura audaz comicamente agita,
Sem o garbo, o primor, que altívolo ostentava!
Um, metendo-lhe ao bico um ferro em brasa, o irrita;
Outro — inválido — apupa o enfermo que voava!

O poeta é como o rei do etéreo azul profundo,
Que ama os tufões, e fita, em face, o sol radiante:
Da turba exposto ao rir no exílio deste mundo,
Impedem-no de — andar — as asas de gigante!

 

Escreva e envie seu comentário sobre a comparação entre as traduções de D. Diegues e T. Dias, com base nas leituras e discussões realizadas até agora no curso. Texto até 300 palavras.

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