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Comentário de Leitura

Comentário de Leitura

por Vivianne Oliveira Rodrigues -
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O primeiro parágrafo de Vox nesci missa reuerti , de Flores e Gonçalves, me lembrou o romance "O velho e o mar", do Hemingway, em que, numa busca marítima, o velho encontra um grande peixe que não cabe no barco, resolve, então, levá-lo atado ao barco; ao chegar em terra firme — só resta a carcaça. Como podemos pensar a tradução — não como um caminhão de mudanças que tem o objetivo de transportar o conteúdo sem danificá-lo, mas sim, conforme nos diz Flores e Gonçalves — como um barco que se modifica, ou até, como sugerido aqui (com a alumiação do romance de Hemingway), inserindo talvez a pessoa tradutora metaforizada pelo velho. O que seria a carcaça? Como seria essa performance? Como você se vê nela? Para ampliar a viagem, o link sobre a obra do Hemingway segue abaixo, assim você pode lê-lo, já se colocando na história, seja como pessoa tradutora, seja como tradutora/performer.

"O velho e o mar" foi redenção literária de Hemingway.