6. Exportar os gráficos como imagem
Muitas vezes na rotina da vigilância precisamos construir nossas
apresentações em slides, relatórios ou até mesmo enviar
elementos gráficos por e-mail de forma rápida. Quando os gráficos são
criados utilizando o pacote ggplot2
isso é possível.
Para isso, poderemos exportá-los para dois tipos de arquivos:
Arquivo raster: são imagens digitais convertidas em matrizes com número fixo de linhas e colunas, onde cada célula corresponde a um pixel. Quanto mais linhas e colunas, maior é a resolução da imagem. Devido à ampla compatibilidade com vários tipos de equipamentos são muito populares para visualização de gráficos, embora sofra com distorções caso tenham seu tamanho alterado.
Arquivo vetorial: são arquivos que armazenam geometrias como pontos, linhas e polígonos, como no caso dos mapas por exemplo. Não sofrem distorção quando têm seu tamanho alterado e são recomendados para gráficos de alta qualidade, embora possam ocupar mais espaço no computador devido a seu tamanho em bytes. Para saber mais sobre os tipos de arquivos vetoriais mais usados atualmente, clique em https://www.adobe.com/br/creativecloud/file-types/image/vector.html

O tamanho do arquivo de imagem corresponde ao tamanho do arquivo digital, medido em bytes, megabytes e gigabytes. Quanto mais pixels a imagem possui, maior é o tamanho digital dela.
Os principais formatos que são aceitos para exportação no dia a dia são:
- “jpeg”: o arquivo
JPEG
(sigla para Joint Photographic Experts Group) é um formato rasterizado que possui um protocolo de compactação de dados que diminui a qualidade para reduzir o tamanho em bytes, embora seja muito utilizado. - “png”: o arquivo
PNG
(sigla para Portable Network Graphic) é um formato rasterizado mais utilizado para ambiente web. - “tiff”: o arquivo
TIFF
(sigla para Tag Image File Format) é um formato rasterizado que possui um protocolo de compactação com menos perda da qualidade, mas o tamanho em bytes é maior que as demais. - “svg”: o arquivo
SVG
(sigla para Scalable Vector Graphics ) é um formato vetorial mais utilizado para exibição de imagens no ambiente web. Por ser vetorial não perde qualidade quando redimensionado e possuem tamanho (em bytes) menor que as imagens rasterizadas. - “pdf”: o arquivo
PDF
(sigla para Portable Document Format) é conhecido para armazenamento de textos, mas é também útil para gráficos. - “eps” e “ps”: o arquivo
EPS
ePS
(siglas em inglês para Encapsulated PostScript e Post Script, respectivamente) é um formato vetorial usado para impressão de imagens profissionais e de alta qualidade,
Agora vamos praticar! No pacote ggplot2
usando a função
ggsave()
é possível exportar os gráficos produzidos aqui
neste curso de maneira muito simples. Para isso, basta inserir o nome do
objeto gráfico a ser exportado e o caminho com a extensão desejada.
Acompanhe o script a seguir e replique-o em seu
RStudio
:
# Sintaxe para exportação de imagens do `ggplot2`
ggsave(
plot = graf_barras,
filename = "grafico_barras_dengue_2007_2012.png"
)
Pronto! Caso deseje exportar a imagem com uma definição de tamanho em
largura e altura especificas é só utilizar os argumentos
width
e height
. Eles devem ser definidos
juntamente com a unidade (centímetro, milímetro, etc). Observe o
script a seguir e replique-o em seu RStudio
:
# Sintaxe para exportação de imagens do `ggplot2`
ggsave(
plot = graf_barras,
filename = "grafico_barras_dengue_2007_2012.png",
width = unit(15, "cm"),
height = unit(10, "cm")
)
Você também poderá personalizar a qualidade da imagem que está
gerando. Para isso você poderá incluir o uso do argumento
dpi
, que definirá a resolução em pixels. Quanto
maior o dpi melhor a resolução da imagem salva. Por padrão,
muitas impressoras utilizam o valor de 300 dpi.
Acompanhe o script a seguir com atenção e teste-o no seu
RStudio
:
# Sintaxe para exportação de imagens do `ggplot2`
ggsave(
plot = graf_barras,
filename = "grafico_barras_dengue_2007_2012.png",
dpi = 300
)