Como necessitamos ampliar o protagonismo dos atores sociais e fortalecer os mecanismos de transparência e controle social na área cultural, o Planejamento Participativo é a forma encontrada para mudar a concepção tradicional de planejamento e assegurar a participação social em todas as etapas do planejamento.
Observe a animação a seguir:
O processo de implementação da metodologia detalharemos aqui procura estimular uma nova prática social, alterando, aos poucos, o perfil da comunidade. Alguns aspectos, entre vários, destacam-se como resultado:
Em outras palavras, conforme Buarque (1998), o planejamento:
• estimula as ações de implementação da gestão e de controle social;
• incentiva os processos cooperativos e capacitadores por meio de atividades que permeiam processos produtivos, culturais e potenciais territoriais, fortalecendo os próprios atores sociais para atuarem como multiplicadores; e
• reforça os processos que valorizam a economia da cultura.
Podemos observar, assim como está ressaltado em Dowbor (1998), que os resultados de uma dinâmica de planejamento sustentável tornam-se mais frequentes por meio de:
• introdução e reforço da dimensão cultural como parte integrante e indispensável do desenvolvimento do Estado;
• organização da sociedade para que ela possa aprimorar suas instituições políticas, assumindo o compromisso de formar seu capital social, que garantirá a continuidade das mudanças.