Unidade 1: Introdução à Elaboração de Planos Estaduais de Cultura

Introdução à Elaboração de Planos Estaduais de Cultura

Cultura

Como necessitamos ampliar o protagonismo dos atores sociais e fortalecer os mecanismos de transparência e controle social na área cultural, o Planejamento Participativo é a forma encontrada para mudar a concepção tradicional de planejamento e assegurar a participação social em todas as etapas do planejamento.

Observe a animação a seguir:

O processo de implementação da metodologia detalharemos aqui procura estimular uma nova prática social, alterando, aos poucos, o perfil da comunidade. Alguns aspectos, entre vários, destacam-se como resultado:

  • discussão dos interesses e dos potenciais territoriais que estimulem a implementação de ações integradas e participativas;

  • estabelecimento de um novo conceito de representatividade dos atores e de gestão social dos interesses da cultura estadual;

  • estímulo ao adensamento das ações públicas focadas na área cultural visando ao aumento da eficiência e à racionalização no uso dos recursos.


O processo de elaboração do Plano Estadual de Cultura deve estimular a apreensão de problemas e de potencialidades territoriais e propiciar condições para a elaboração de estratégias e de ações integradas.


Em outras palavras, conforme Buarque (1998), o planejamento:

• estimula as ações de implementação da gestão e de controle social;

• incentiva os processos cooperativos e capacitadores por meio de atividades que permeiam processos produtivos, culturais e potenciais territoriais, fortalecendo os próprios atores sociais para atuarem como multiplicadores; e

• reforça os processos que valorizam a economia da cultura.


Podemos observar, assim como está ressaltado em Dowbor (1998), que os resultados de uma dinâmica de planejamento sustentável tornam-se mais frequentes por meio de:

• introdução e reforço da dimensão cultural como parte integrante e indispensável do desenvolvimento do Estado;

• organização da sociedade para que ela possa aprimorar suas instituições políticas, assumindo o compromisso de formar seu capital social, que garantirá a continuidade das mudanças.