Como descrito em homenagem e comemoração aos 10 anos da Lei Maria da Penha após séculos de subjugação pelos homens, as mulheres finalmente podem comemorar a sua liberdade de decidir os rumos da sua própria vida. Já podem ocupar campos profissionais antes insustentáveis na visão da sociedade e muitos outros direitos também são conquistados. No entanto, há muitas coisas que precisam mudar na mentalidade da sociedade frente à mulher do século XXI: a mão-de-obra feminina deve ser igualmente remunerada à masculina; a agressão às mulheres precisa ser extinguida e os homens precisam participar mais da vida doméstica, com divisão igualitária de tarefas.
Infelizmente, não vemos isso ainda em nossa sociedade. Um exemplo disso é o fato de que somente 1,6% dos homens ajudam nas atividades domésticas, provocando uma sobrecarga de responsabilidade sobre a mulher, que além de trabalhar precisa cuidar da casa, do marido e dos filhos. Com esta situação estabelecida, não é de se admirar que as mulheres adoecem mais frequentemente, como mostram alguns estudos.
As mulheres constituem 50,77% da população brasileira e são as principais usuárias do SUS. Frequentam os serviços de saúde para o seu próprio atendimento ou acompanhando crianças e outros familiares, pessoas idosas, com deficiência, vizinhos, amigos, entre outros. Entretanto, sua taxa de frequência quando comparada à quantidade total da população brasileira torna-se reduzida, evidenciando um não comparecimento da grande massa da população na Unidade Básica de Saúde (UBS) e a necessidade de se investir na Atenção Primária à Saúde (APS).
O principal ponto de articulação para a ampliação da rede básica de saúde se faz através dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), que são mais próximos da comunidade e conhecem a sua realidade. Um ACS bem preparado estabelece relações de confiança com a comunidade, criando vínculo, fornecendo acolhimento e acessibilidade, através de um atendimento humanizado.
As principais atuações dos ACSs na Saúde da Mulher dentro da comunidade se faz através das atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças e agravos e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações educativas individuais, envolvendo áreas como o combate ao câncer do colo uterino e câncer de mama, planejamento familiar, gravidez e amamentação.
CONVITE
Palestra
Examinando o fenômeno de violência contra a mulher e Recursos tecnológicos para sua proteção.
Palestrante: Delegada Sônia Maria Dall'Igna
Chefe da Divisão de Políticas de Segurança Pública para os Grupos Vulneráveis
Departamento de Direitos Humanos/RS
Secretaria da Segurança Pública/RS
Especialista em Tecnologias da Informação e Comunicação aplicadas à Segurança Pública e Direitos Humanos - UFSC/SENASP.
Mestranda em TICs/PPGTIC/Campus Araranguá/ufsc
Data: 08.09.2016 – quinta.
Horário: 19 hs às 21:00 hs.
Local: Auditório - Campus UFSC/Jardim das Avenidas (UNISUL)
Evento gratuito - aberto a comunidade em Geral
Inscrições:
- no formulário: https://goo.gl/forms/Vv6AiJB62lE0F4yY2
- no local do evento.