Para entender um pouco mais sobre a questão racial no Brasil é preciso reconhecer que em nosso país a desigualdade racial tem características específicas; é também necessário identificar o papel do preconceito e da discriminação racial na manutenção das desigualdades.
Tanto a música Ilê para sonhar, de Valmir Brito/ Armandinho Áras/ Levis Menezes, quanto o poema Meu sonho não faz silêncio, de José Carlos Limeira, que se encontram no lado direito da tela, falam de coisas importantes para que se possa compreender a desigualdade e o preconceito. Há a força da representação construída e alimentada no nosso cotidiano acerca da suposta incapacidade de os negros e negras exercerem determinadas funções, ocuparem cargos de decisão, terem bom desempenho escolar etc. Nessa unidade, vamos entender um pouco da articulação entre discriminação e o quadro das desigualdades raciais no Brasil.
Quando falamos de desigualdade, nós a definimos a partir do seu oposto: pela ausência de igualdade. A primeira coisa de que nos lembramos é de frases como “todos são iguais perante a lei”. Ou então dos princípios da Revolução Francesa: “Igualdade, Liberdade e Fraternidade”. O histórico da construção do racismo nos mostrou que falar de diversidade racial é falar de desigualdade étnico-racial, a exemplo das relações de gênero estudadas neste curso, no qual temos refletido sobre a diversidade e as várias formas de discriminação.
Considerando os novos saberes construídos neste curso, convidamos você a refletir novamente sobre como as discriminações de gênero, étnico-raciais e de orientação afetivo-sexual se combinam na produção das desigualdades. Pense em situações nas quais você pode dizer que existe igualdade ou que existe desigualdade. Leia as questões abaixo e tenha-as em mente à medida que avança nos estudos desta Unidade:
À direita da tela, você encontra todo o material necessário para o estudo do tema desta Unidade:
Para encerrar, vá ao fórum participar do debate sobre o caso, tendo sempre em mente os conceitos estudados nos textos.
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